domingo, 5 de dezembro de 2010

E a história dos florais?




Bem, as plantas estão presentes na vida do ser humano desde o início. Aliás, sem elas não poderíamos nem sobreviver. São elas que nos fornecem oxigênio para respirar, alimento, proteção, vestimenta, remédio, etc. Remédio sob forma de chás, tinturas, emplastros, florais, óleos essenciais...

Conta-se que o uso das flores como remédio é conhecido desde o tempo da Lemúria e Atlântida.  Que foram usadas no antigo Egito, China, Índia, Grécia e Roma e entre vários povos aborígenes do mundo todo.

Porém, é na Idade Média, através das pesquisas de vários estudiosos, que se inicia a descoberta das propriedades das plantas que vão levar à criação dos primeiros florais como os conhecemos hoje.

São personagens importantes nesta história:
.  Hildegard von Bingen, uma monja beneditina do século XII, que trouxe a compreensão energética do reino vegetal, em função do seu interesse nas virtudes terapêuticas do orvalho;
.  Paracelso, médico e alquimista, que no início do século XVI, criou a ‘doutrina das assinaturas’ que mostra que alguma particularidade da planta, como seu formato, cor, crescimento, aroma ou gosto, indica as suas propriedades curativas;
.  Goethe, filósofo do século XVIII, que no seu ‘Tratado das Cores’ afirmou “a flor é a mais perfeita manifestação do mundo vegetal” chamando a atenção para o fato de que na flor se encontra a essência de toda a planta;
.  Samuel Hahnemann, médico, que no final do século XVIII criou a homeopatia;
.  Rudolf Steiner, filósofo, cientista e pedagogo, que no início do século XX propôs uma pesquisa científico-espiritual que integra a clareza do método científico - observação objetiva e documentação dos fenômenos, com a essência da abordagem espiritual - o reverente conhecimento dos estados transpessoais e transfísicos da realidade e do ser.

         Todos estes pesquisadores, ao longo de centenas de anos, foram lentamente introduzindo um novo olhar, um novo conhecimento, uma nova consciência sobre a natureza, sobre o ser humano e sobre as relações entre ambos.  Esta evolução culminou com a criação dos florais pelo Dr. Bach.

Edward Bach


         Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em Moseley, na Inglaterra.

         Iniciou a trabalhar, em 1903, na fundição de bronze de propriedade de seu pai. Foi lá que começou a observar as doenças físicas e os conflitos a elas associados.

         Torna-se estudante de medicina em 1906 e forma-se em 1912 na Birmigham University. Prossegue com seus estudos em Londres e especializa-se em imunologia, bacteriologia e saúde pública. Em 1917 foi operado de um tumor maligno no baço, com um prognóstico de três meses de vida. No entanto, em três meses estava plenamente recuperado graças à férrea vontade de concluir seus estudos.

         De 1914 até o final de 1918 o Dr. Bach praticou a medicina convencional e de 1919 até 1930 foi um médico homeopata. Como homeopata trouxe importantes contribuições que ainda são utilizadas pelos médicos homeopatas - ele desenvolveu uma série de nosódios intestinais conhecidos como os ‘nosódios de Bach’.
        
         Quando estava no auge de sua carreira médica, em 1930, fecha o seu consultório e laboratório em Londres e vai para o País de Gales para se dedicar ao estudo dos diferentes tipos de personalidade humana e à busca de plantas curadoras. Nos próximos anos desenvolve a sua metodologia de preparo de remédios florais e descobre as 38 essências florais que fazem parte do sistema floral por ele criado.

         Durante toda a sua vida de médico ele buscou uma forma alternativa de tratamento para os pacientes por considerar os existentes na época demasiadamente agressivos. A resposta a essa busca ele encontrou na natureza. Ele encontrou na energia das flores a cura para determinados estados de ânimo, ou de alma, que refletem no corpo físico causando doenças. Com a ajuda dos remédios florais promove-se a saúde através do reforço da virtude oposta ao ‘engano’ que levou à doença. O Dr. Bach foi o primeiro a usar essências florais para curar emoções e atitudes específicas.

         Com a sua obra concluída Edward Bach morre em 27 de novembro de 1936.

domingo, 24 de outubro de 2010

'E não é que essa tua simpatia funciona mesmo?'



Numa tarde de um dia escaldante do nosso verão porto-alegrense peguei um ônibus no centro  para ir para casa. Tive a sorte de pegar um ônibus com ar condicionado. Porém, escolhi sentar justo ao lado de uma Senhora de uns 50 anos, meio gordinha, que exalava calor. Ela parecia uma minifornalha. Não me contive e comecei a falar com ela sobre o calor. Ela me contou que estava com muuuiito calor, que havia passado mal, quase desmaiado na rua e que iria abrir a janela do ônibus. Eu rapidamente disse que ela não deveria fazer isso. Aquele ônibus tinha ar condicionado e se ela abrisse, é claro, iria entrar mais calor da rua e o ar não daria conta.  Ela insistiu que iria abrir e eu  que ela não deveria fazer isso. Bem, aí perguntei porque ela havia passado mal. Ela contou que provavelmente havia sido um problema de pressão alta. Sugeri a ela, então, que segurasse o dedo médio, que isso iria ajudá-la.  Foi o que ela fez e nós duas silenciamos. Só me lembrei dela dali há uns 15 minutos, quando reparei que não percebia mais aquela emanação de calor partindo dela.  Perguntei como estava se sentindo e ela me respondeu: “E não é que essa tua simpatia funciona mesmo?”

Então, se alguém tiver algum problema de pressão, tanto baixa quanto alta, segure o dedo médio por alguns minutos e se observe.

domingo, 26 de setembro de 2010

Um pouco de história


Conta-se que o Jin Shin Jyutsu é muito antigo. Que existia no tempo de Buda e de Moisés e que, naquela época, era transmitido oralmente. Só que com o passar do tempo ele foi gradualmente esquecido até que...

Jiro Murai, um jovem japonês, nascido em 1886, estudante, ficou gravemente doente em função da vida desregrada que levava. Os médicos foram chamados, mas nada puderam fazer. Jiro Murai, então, solicitou que fosse levado à casa da família nas montanhas e que fosse deixado lá durante uma semana. Nestes dias ele jejuou, meditou e fez mudras (posturas dos dedos das mãos). Nesta semana ele passou por diferentes estados de consciência, ficando ora consciente, ora inconsciente, e por diferentes percepções corporais. A temperatura do corpo dele foi gradualmente diminuindo até que no sétimo dia subitamente foi invadido por um calor intenso. Quando a sua temperatura voltou ao normal ele foi invadido por uma profunda sensação de paz. Estava curado.  Com profunda gratidão prometeu se dedicar ao estudo desta arte de cura que ele chamou de Jin Shin Jyutsu.

A partir da sua experiência ele constatou que as doenças se originam de uma falta de harmonia interna e também descobriu que esta pode ser restabelecida  com toques das mãos.  Ele estudou em textos antigos, no ‘Kojiki’ (Registro das coisas antigas), em si mesmo e, também,  praticava com pessoas com as mais diversas enfermidades. Muitas pessoas foram tocadas e curadas pelo JSJ nos 50 anos em que ele se dedicou a pesquisar e desenvolver esta arte.

Foi com a pergunta “Você gostaria de estudar comigo para levar um presente do Japão para a América?” que mestre Jiro Murai  convidou uma jovem nipo-americana a estudar com ele. Mary Burmeister estudou durante 12 anos com Jiro Murai, metade deste tempo ainda no Japão e depois por correspondência da América. Logo no início deste período ela ficou gravemente enferma, sendo tratada pelo mestre durante mais de um mês. Esta experiência preparou o coração e a mente dela para ser a porta-voz do JSJ no ocidente.

Mary Burmeister  começou a praticar JSJ em 1963, dois anos após a morte do mestre. Ela sistematizou e organizou esse conhecimento e passou a transmiti-lo para muitos alunos alguns dos quais se tornaram instrutores. Mary faleceu em 2008 após toda uma vida dedicada ao estudo e prática desta arte que ela representou tão bem.

Um segundo aluno do mestre Murai permanece praticando e ensinando no Japão - Haruki Kato. Ele tornou-se aluno de Jiro Murai após a partida de Mary para os EUA.

          No Brasil, o JSJ chegou em 1990 a São Paulo com o instrutor sênior Wayne Hackett e, em Porto Alegre, em 1998, com o mesmo instrutor.

sábado, 21 de agosto de 2010

Vitoriosa


Uma amiga minha, há cerca de 10  anos, descobriu, ao fazer exames de rotina, que estava com câncer de mama. O nódulo só era perceptível através dos exames, no toque não. Ela foi imediatamente encaminhada para  cirurgia.

 Depois de recuperada da cirurgia fez exames para ver se estava tudo ok. Verificou-se que ela estava no limite entre fazer quimioterapia ou não. Por via das dúvidas ela optou por fazer quimio. E, também, optou por receber Jin Shin Jyutsu.  Ela recebeu 12 aplicações de quimio ao longo de 6 meses. Eram 2 semanas seguidas recebendo 1 sessão de quimio em cada uma e 2 semanas de pausa. Nas 2 semanas em que ela recebia a aplicação ela também recebia uma sequência de JSJ. Buscou-se reforçar a vitalidade dela, já que esta é bastante afetada por esse tipo de procedimento, e o sistema imunológico.

O resultado foi impressionante. Ela continuou trabalhando, e, apenas nos 2 últimos meses é que ela optou por ficar em casa no dia da aplicação e nos posteriores. Durante todo o período ela se sentiu disposta e estava com um astral maravilhoso. Outro sintoma que foi praticamente imperceptível, e que assusta  todas as mulheres, foi a queda de cabelo. O JSJ também a ajudou a enfrentar esse período, já que um dos fluxos que ela recebeu promove a segurança e traz sensação de proteção. Ela recebeu, basicamente, o fluxo do baço e o especial da fadiga. 


Para harmonizar o fluxo do baço você pode se autoaplicar o passo âncora: mão esquerda na TES 5  esquerda (ver guia 'Travas de Segurança da Energia') e  mão direita no cóccix. Inverta as posições para harmonizar o fluxo contrário.

Depois do término das sessões de quimioterapia ela recebeu uma seqüência especial que ajuda  na finalização de uma etapa da vida.

Ela nunca mais teve algum indício de câncer.

domingo, 1 de agosto de 2010

'O milagre de JSJ' de Elena

     O caso que vou relatar se diferencia por ter acontecido durante um curso de autoaplicação e por ter ‘o ponto’ providenciado insistentemente de que, uma mulher que vou chamar de Elena, participasse do curso ‘todo’. A aplicação de JSJ que Elena recebeu foi dada pelas colegas de curso, em momento algum ela recebeu JSJ de mim.

     Elena ligou quando já não havia mais vaga para o curso de autoaplicação e eis que uma pessoa desistiu do curso e ligou avisando quando faltava menos de uma hora para o início do mesmo. Avisei Elena que chegou a tempo do início. No primeiro dia (o curso foi dado em 2 sábados consecutivos), Elena comentou que havia procurado por um médico, pois não andava se sentindo bem. Ela tinha muita sede, não comia quase, não conseguia dormir. O médico levantou várias hipóteses e solicitou uma série de exames.

     No primeiro dia do curso, Elena estava bastante aérea não conseguindo se concentrar e pouco participando. Durante a semana ela ligou avisando que talvez não fosse participar do segundo encontro, pois pensava em viajar. No entanto, como ela quebrou o dedão do pé na sexta-feira anterior ao segundo dia, não pode viajar e foi para o curso. Nesse dia, ela estava muito mal, praticamente só estava presente fisicamente. Após o almoço, em trindades, foi feita a aplicação do fluxo do estômago. Após essa aplicação, parecia que toneladas de peso haviam sido retiradas de Elena, seu rosto estava com uma expressão leve e brilhante.

     Na semana entre os dois encontros ela havia feito vários exames médicos, mas ainda não tinha recebido o resultado até o segundo sábado. Ficou de me ligar, após receber o resultado dos exames, para ver se haveria alguma autoaplicação específica para ela, porém só ligou uma semana mais tarde avisando que estava hospitalizada e que tinha uma história para me contar.

     Fui visitá-la e ela relatou que ao sair do segundo dia do curso foi direto para casa dormir (o que não fazia há alguns dias). Dormiu a noite toda só acordando uma única vez com fome. Ao acordar pela manhã estava tonta. Foi tomar um banho de chuveiro para se sentir melhor. Durante o banhou desmaiou e caiu de rosto no chão. Quando acordou estava ensanguentada e tinha vomitado. Conseguiu se arrastar até o telefone e chamar ajuda. Foi levada até o hospital onde foi constatado que tinha estourado uma úlcera no estômago.

     Enquanto estava na UTI, a médica que a tratava disse que um ‘milagre’ havia acontecido, pois é comum, quando arrebenta uma úlcera, a hemorragia ser interna. No caso dela, como vomitou sangue, pode ser imediatamente diagnosticada e ajudada. E ela me disse, nesta visita, que esse havia sido ‘o milagre de JSJ’ dela – o fluxo do estômago que a ajudou da melhor forma possível.
   
     Para se autoaplicar o passo âncora do fluxo do estômago coloque a mão direita na TES 21 esquerda e a mão esquerda na TES 22 esquerda (ver guia "Travas de Segurança da Energia'). Faça o contrário para o fluxo oposto.

domingo, 27 de junho de 2010

Autoaplicação X terapeuta


Volta e meia alguém me pergunta qual a diferença entre autoaplicação e consultar um terapeuta de Jin Shin Jyutsu (JSJ). Se a gente se autoaplica, ainda assim devemos buscar um terapeuta?

Bem,  eu me autoaplico JSJ todos os dias, mas não dispenso receber uma sessão e, de em vez quando, uma sequência. A autoaplicação é a minha meditação diária, é meu pão de cada dia. Segurar os dedos, fazer os mudras, segurar uma trava ou fazer um fluxo completo e prestar atenção, ouvir o que está ocorrendo, como o meu corpo vai respondendo,  como meus pensamentos e minhas emoções vão se modificando. Nesses minutos diários eu vou me conectando  comigo mesma, vou me aprofundando em mim e me conhecendo cada vez mais, ampliando a minha consciência sobre quem sou.

No entanto uma sessão com um terapeuta me permite relaxar mais, permite eu me entregar ao fluir e me desconectar da minha mente. Saio revigorada destes encontros.

Já uma sequência é muito especial. Cerca de 2 a 3 vezes por ano eu recebo de uma colega vários dias seguidos de JSJ,  recebo um tratamento. Nesses casos sempre existe um tema a ser trabalhado. Pode ser uma limpeza energética, pode ser uma energização em tempos de stress intenso, ou um relaxamento para momentos de tensão, quem sabe uma ajuda para superar uma gripe.
Uma seqüência é muito efetiva quando se está enfrentando problemas de saúde. O JSJ é um excelente coadjuvante nos tratamentos médicos convencionais. E para quem está fazendo psicoterapia uma sequência pode representar um salto nesse processo. 

Fazendo uma analogia entre a limpeza de nossa casa e o JSJ, a autoaplicação é como tirar o pó dos móveis ou lavar a roupa do dia-a-dia. Já a faxina semanal da casa é feita para limpar banheiro, cozinha, o chão, os vidros da janelas. Essa faxina é feita, normalmente, por quem se dedica a esse trabalho.  Assim como a sessão semanal de JSJ que é conduzida por quem tem conhecimento profundo desta arte e que sabe escolher o que é melhor para tratar de sintomas e causas de desconfortos físicos, mentais e/ou emocionais.  Agora, de vez em quando, faz-se aquele faxinão em casa, não é mesmo? É um momento de arrastar móveis,  lavar paredes, etc. Assim também acontece no JSJ. A sequência é um momento especial de busca por harmonia e equilíbrio.

sábado, 24 de abril de 2010

Será que vai ser assim prá sempre?


O grito - Edvard Munch
Será que o almoço de domingo com a família sempre vai ser chato? Nunca vou passar no exame de motorista? E toda segunda-feira, a mesmice de sempre?  Será que as coisas nunca vão mudar?

É claro que podem mudar.  Mudam à medida que nós mudamos,  que nossas crenças, a nossa visão do mundo e da vida mudam.  Construímos nossa vida, as circunstâncias de nossa vida a partir de dentro de nós.
“A soma total de todos os nossos pensamentos, crenças, suposições, intenções, emoções, sentimentos e vontade, conscientes,  semiconscientes ou inconscientes, explícitos ou implícitos – por mais conflitantes que sejam – geram um resultado bem claro. O resultado é a experiência atual e a forma como a vida de vocês se desenrola. A vida atual de vocês é a expressão exata, como uma equação matemática impecável, do seu estado interior.” 
Palestra 208 do Guia do Pathwork   - ‘A capacidade inata de criar ‘, citada no livro ‘O eu sem defesas” de Susan Thesenga.

Para auxiliar o trabalho de mudança interna  podemos utilizar a trava de segurança da energia 21 do Jin Shin Jyutsu, cujo nome é ‘Segurança profunda. Escape da limitação mental’.
Ela se localiza no rosto, na base dos ossos malares. Ajuda a dissolver  crenças,  a ruminação de pensamentos,  os preconceitos, as idéias fixas,  preocupações.  Equilibra o peso, ajuda a digestão, dissolve o stress,  restaura a energia. É indicada em casos de resfriado, nariz entupido, sinusite, dor de dente e tontura.

E novamente temos uma trava que na sua soma, 21 = 2+1 = 3, pode nos auxiliar nesse ano de 2010, nesse ano 3.

Para harmonizar esta tse basta tocá-la durante alguns minutos ou segurar o dedo polegar.

domingo, 28 de março de 2010

Bambu


Por que falar sobre bambu? Por que eles aparecem nas capas tanto dos 3 manuais de autoaplicação de Jin Shin Jyutsu (JSJ) como dos 2 livros textos. Como tudo que aparece nos manuais tem significado também a escolha pelo bambu nas capas deve ter.

Então vamos ver o que podemos observar ao olhar para o bambu. Em primeiro lugar percebo que nos noticiários sobre os tornados e temporais aqui no Brasil é comum se ouvir que árvores foram derrubadas pelas forças do vento, mas não me lembro de ter escutado que algum bambu foi derrubado. Isso pode ser porque não havia nenhum bambu na rota dos ventos, mas também pode ter a ver com a flexibilidade que eles  tem.  O bambu não oferece resistência ao vento, ele se verga,  se curva,  deixa o vento passar e depois se levanta de novo.

Na Ásia oriental  o bambu é considerado uma planta auspiciosa, que traz sorte e proteção.  Para budistas e taoístas  está associado ao caminho e aos diversos graus do desenvolvimento espiritual. É utilizado para afastar as más influências; é símbolo de afeição, de união conjugal.

Jean Chevalier e Alain Gheerbrant no seu ‘Dicionário de símbolos’ mencionam que para diferentes povos do sudoeste dos Camarões “... um pedaço de bambu chamado guis (riso) é um símbolo da alegria, da alegria simples de viver, sem doença e sem preocupação”.

Observando as pessoas que regularmente recebem ou se autoaplicam JSJ  percebo que elas se tornam mais flexíveis, que elas lidam melhor com as crises que surgem ao longo da vida. A vida continua acontecendo, mas a maneira como se lida com os desafios do dia a dia é que muda. Existe uma aceitação e uma entrega ao fluxo da vida, há menos resistência. E, também, percebo que as pessoas se tornam mais simples no seu dia a dia, mais afetuosas, mais serenas.  

Jiro Murai, que redescobriu o JSJ no início do século passado, já chamou o JSJ de "A Arte da longevidade" e a "Arte da felicidade" por observar que as pessoas viviam por mais tempo e eram mais felizes quando incluiam o JSJ no seu dia a dia.

         E ainda sobre o bambu: ele é utilizado  na culinária, na construção civil, na fabricação de papel, no paisagismo, na produção de álcool, na decoração, etc.

sábado, 6 de março de 2010

Vênus - o regente de 2010


O novo ano astrológico inicia-se no dia 20 de março, quando o sol entra no signo de áries e quando também começa o outono.

Il bacio - Francesco Hayez
Vênus na mitologia é a deusa do amor e da beleza, da fertilidade e do prazer sensual.

Na astrologia o planeta Vênus nos fala a respeito do conceito de amor que temos, fala sobre quem, o quê e como amamos. Isso vai ser determinado pelo signo em que a Vênus se encontra no mapa natal de cada um e das relações que ela estabelece com outros planetas.

Em 2010, então, nossa atenção vai estar voltada para o amor, para os relacionamentos e as associações, para a busca da harmonia e do equilíbrio, para a beleza e a estética.

E como fazer para nos conectarmos com a Vênus? Para harmonizar algum aspecto que ela simboliza?

Bem, podemos começar com o Jin Shin Jyutsu. Temos, no JSJ, 2 travas de segurança energéticas relacionadas com Vênus – a TSE 3 e a TSE 6. E também temos os fluxos do intestino grosso, relacionado ao signo de touro, e o fluxo da bexiga, relacionado ao signo de libra. E, para os ‘iniciados’, a segunda profundidade esta sob os cuidados da Vênus. Sobre a TSE 3 tem um post detalhado mais abaixo e para harmonizar a TSE 6 basta ficar alguns minutos em conexão com ela. Para ver a localização exata das travas ver a guia 'Travas de Segurança da Energia'. O fluxo do intestino grosso tem como passo âncora: a mão esquerda toca a TSE 11 direita e a mão direita segura o dedo indicador da mão esquerda ao mesmo tempo. E para o fluxo da bexiga o passo âncora é: mão esquerda na TSE 12 esquerda e mão direita na TSE 25 esquerda. Foram descritos os passos iniciais do fluxo esquerdo, para o fluxos direito é só inverter os passos. 

Em relação aos florais existem inúmeras opções. Pensando em harmonizar relacionamentos e começando pelos  florais desenvolvidos pelo Dr. Bach podemos pensar em Chicory para carência emocional, Heather para quem tem preocupação excessiva consigo mesmo, Holly para eliminar ciúme, raiva e inveja, Water Violet para isolamento. Do sistema de florais Filhas de Gaia a essência Orquídea Rosa promove uma comunicação amorosa. Das essências do Alasca  Sweetgale melhora a comunicação emocional com pessoas do sexo oposto. Do Deserto Unconditional Love & Support Formula  promove  o amor incondicional  por nós mesmos e pelos outros e a essência Vênus que ajuda a todos os aspectos relacionados a ela. E dos Florais do Sul temos Buquê de Lantanas para harmonizar a energia de um grupo de pessoas que vive, trabalha ou estuda juntos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

      Nesse domingo a minha cachorrinha Pretinha Suzana foi atropelada e morreu na hora. Ela foi enterrada nos fundos da casa ao lado do cachorrão que morreu em agosto passado.
      O Nero, meu cachorrão, iria fazer 12 anos em novembro. Porém ele ficou subitamente doente e morreu em questão de 2 semanas. A veterinária acha que deve ter sido um tumor no esôfago ou estômago.

      Bem, tudo isso pra contar que mais uma vez fui testemunha de mim mesma, como Mary Burmeister sugere. Quando o Nero ficou doente eu estava recebendo uma seqüência de 21 dias do fluxo do 9. E o cachorrão morreu, mais ou menos, na metade deste período. Eu lidei com o sofrimento e a morte dele com muita tranquilidade, com muita serenidade. Após a morte dele percebi que no lugar em que ele circulava ficou um grande vazio energético. Eu constatava a ausência dele, mas isso não me abalava. E agora, com a morte da Pretinha, me sinto muito triste, pesada.

      O nove nos fala que: O fim de um ciclo é o começo de outro; Todo o fim é a semente de um novo começo. A trava de segurança da energia 9 localiza-se nas costas, na parte inferior da escápula, entre escápula e coluna. Esta TSE nos ajuda a largar o passado, a encerrar etapas, ajuda nos términos e inícios, a não procrastinar, libera memórias traumáticas, dores, mágoas, tristezas, ajuda em momentos de transição. Também auxilia braços, costas, torção no tornozelo, ajuda a respiração e projetos de eliminação.

      Olhando para ela fica perfeitamente claro como receber a sequência do fluxo do 9 me preparou para lidar com a morte do Nero, que foi meu companheiro guardião ao longo de muitos anos. Nesse período, também, conclui algumas tarefas nas quais vinha trabalhando, literalmente,  há alguns anos e que pareciam nunca ter solução. Eram tarefas que não dependiam apenas de mim, mas também de outros membros da minha família e até de uma instituição pública. E não é que de repente, como num passe de mágica,  tudo se resolveu?

      Dada a sua localização é difícil tocar a TSE 9, sendo assim pode-se segurar o polegar ou cruzar os braços e segurar os cotovelos para fazer autoaplicação.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

"Seja feita Vossa Vontade"


Há algum tempo atrás dei uma palestra numa loja do centro de Porto Alegre. Ao falar sobre as travas de segurança da energia a pessoa que havia organizado a palestra relatou uma experiência  que ela havia tido com a TSE  12.  Contou, que em um momento muito difícil de sua vida, todos os dias se ajoelhava durante alguns minutos e ficava segurando as travas 12. Contou que as pessoas ficavam  admiradas por ela estar tão tranquila com tudo que estava ocorrendo na vida dela.  Não sei o que estava ocorrendo, mas fiquei curiosa e fui olhar melhor para esta trava.

Prá começar  a TSE 12 chama-se ‘Não a minha vontade mas a Vossa’; Submissão da consciência pessoal à direção da Mente Universal. Ela localiza-se na parte de trás do pescoço ao lado da coluna. É onde as mamães felinas e caninas seguram seus filhotes  ao levá-los de um lugar para outro.
Quando esta TSE está harmonizada somos capazes de aceitar a vida como ela é,  de nos entregarmos ao fluxo dos acontecimentos.  Como, disse Mary Burmeister:  'É como é, e como é, é.' Ela nos ajuda a sermos tolerantes conosco e com os outros; a restabelecer o equilíbrio emocional eliminando raiva, tristeza, medo, preocupação e esforço; promove a humildade e permite  o recebimento das orientações do  nosso ‘Eu Superior’. Com a ajuda dela podemos ver que o copo está cheio pela metade.

Por estar localizada no pescoço alivia as tensões desta área, assim como dos ombros, da nuca e dos braços.  Ela ajuda a prevenir derrames e pressão alta e a eliminar substâncias tóxicas do corpo.

E voltando ao ano de 2010, que é um ano 3, também a TSE 12 pode nos auxiliar neste ano, já que 12 (1+2) é 3.

Para harmonizar esta trava basta se conectar alguns minutos com ela  ou segurar o dedo médio. Não é necessário se ajoelhar, esta foi uma opção pessoal da organizadora da palestra.

domingo, 17 de janeiro de 2010

2010 - um ano 3

      Compreensão, ‘A porta’, Defesa contra problemas e desconfortos. Estes são os nomes da trava de segurança da energia 3 que se localiza nas costas, na ponta superior da escápula, próximo da coluna.

      Uma porta tem a função de nos proteger quando a fechamos, mas também podemos abri-la para permitir entrada e saída, o movimento de ir e vir. Desta maneira podemos pensar na TSE 3 nos auxiliando no movimento da nossa respiração, expirar e inspirar, saída e entrada de ar no nosso corpo. E, num outro nível, podemos manter a porta aberta para o que nos nutre e fechá-la para aquilo que não nos serve.

      A TSE 3 nos protege de problemas físicos, ela é o nosso antibiótico natural. Ela nos auxilia em casos de gripe, resfriados, febres. Ela mantêm o sistema imunológico em dia.

      O planeta Vênus está relacionado com a TSE 3, então relacionamentos de todos os tipos (entre cônjuges, pais e filhos, amigos, vizinhos, colegas, etc.) podem ser harmonizados por ela. E como o ano astrológico que se inicia em 20 de março de 2010 estará sob a regência de Vênus, a TSE 3 pode nos beneficiar muito.
      Por sua localização ela auxilia o movimento dos ombros e dos braços, dissolve a tensão existente nesta área.

      Para harmonizar a TSE 3 direita coloque a mão esquerda sobre o ombro direito na TSE 3 e a mão direita na virilha direita (TSE 15) por alguns minutos. Inverta as posições para harmonizar a TSE 3 esquerda. Ou segure o dedo médio.